Jesus nos diz alegremente: "Conheço tuas obras, teu labor e tua perseverança, e sei que não podes suportar os malvados. Puseste à prova os que se dizem apóstolos e não o são, e comprovaste que são mentirosos. És perseverante: sofreste por causa do meu nome e não perdeste a coragem" (Ap 2,1-7). Mas também, bondosamente, o Senhor nos chama a atenção: "Mas tenho contra ti que abandonaste o teu primeiro fervor. Lembra-te, pois, de onde caíste: arrepende-te e faze as obras de outrora"(Ap 2,1-7).
Lembra-se da época em que você se converteu? De quando foi batizado no Espírito Santo? Você orava com gosto e espontaneidade; sem medo ou vergonha. Encontrava tempo para fazê-lo? Buscava os dons do Senhor, o estudo da Palavra de Deus. Em seu coração havia caridade: amor, perdão; não havia rivalidades, invejas, ciúmes... O que aconteceu? Abandonamos o primeiro amor. Decaímos das primeiras obras.
Por isso está escrito em Baruc: "Multiplicai vossos esforços para procura-lo!" É urgente que voltemos ao primeiro amor. "Tendes dez vezes mais zelo em procura-Lo!" Não por obrigação, mas por amor! Porque Jesus é o Senhor e precisamos ser d'Ele. Porque estamos numa batalha. E, nessa batalha, ou somos de Deus ou o inimigo nos arrasta.
Para isso, peçamos ao Senhor a unção do Espírito Santo. Que Ele derrame novamente Sua unção; que sejamos inundados pelo Espírito Santo de Deus: para readquirirmos o fervor, a coragem e o ânimo que tínhamos nos primeiros tempos. Esta é a obra do Espírito, necessária para a nossa própria salvação, urgente para realizarmos nossa missão.
É hora de pedir hoje, amanhã e todos os dias: porção dupla, tripla, quádrupla da unção do Espírito Santo Paráclito. Assim, batizados no Espírito, voltaremos às primeiras obras: à oração pessoal. Ao estudo da Palavra, à vida sacramental... a todos os frutos do Espírito: caridade, perdão, simplicidade!... É isso que o Senhor quer para nós.
Um dos motivos pelos quais temos nos afastado do primeiro amor também está descrito no livro do Apocalipse:
"Ao anjo da Igreja que está em Laodicéia, escreve: Assim fala o Amém, a Testemunha fiel e verdadeira, o Princípio da criação de Deus: Conheço tuas obras: não és frio nem quente. Oxalá fosses frio ou quente! Mas, porque és morno, nem frio nem quente, estou para vomitar-te da minha boca. Pois dizes: sou rico, enriqueci-me, de nada mais preciso, e não sabes que tu és miserável, digno de lástima, pobre, cego e nu" (Ap 3,13-17).
A terrível verdade é que nos orgulhamos até mesmo de nossa fé. Uns dizem: "Sou batizado no Espírito, oro, conheço a Palavra, sou dirigente, já fui a congressos fora do país...". É o mesmo que dizer: "Sou rico, enriqueci-me, de nada mais preciso". E o Senhor nos diz: "Não sabes que tu és miserável, digno de lástima, pobre, cego e nu". Veja como o Senhor continua:
"Aconselho-te a comprar de mim ouro purificado no fogo para te enriqueceres, e vestes brancas para te cobrires, a fim de que não apareça a vergonha de tua nudez, e um colírio para ungires teus olhos e recuperares a visão. Quanto a mim, repreendo e corrijo todos aqueles a quem amo. Sê, pois, fervoroso e arrepende-te! Eis que estou à porta e bato. Se alguém ouvir minha voz e abrir a porta, entrarei em sua casa e cearei com ele, e ele comigo" (Ao 3,18-20).
Jesus está batendo forte à porta. É preciso abri-la. Se a abrirmos, Ele entrará e ceará conosco. Sairemos, então, da situação infeliz em que estamos e seremos fortes no Senhor.
"Ao vencedor, concederei sentar-se comigo no meu trono, como eu também alcancei a vitória e fui sentar-me com meu Pai em seu trono. O que tem ouvidos ouça o que o Espírito diz às Igrejas" (Ap 3,21-22).
Trecho extraído do livro:
"Considerai como crescem os lírios"
de monsenhor Jonas Abib
segunda-feira, 23 de maio de 2011
segunda-feira, 16 de maio de 2011
P E N T E C O S T E S
Pentecostes, do grego, pentekosté, é o qüinquagésimo dia após a Páscoa. Comemora-se o envio do Espírito Santo à Igreja. A partir da Ascensão de Cristo, os discípulos e a comunidade não tinham mais a presença física do Mestre. Em cumprimento à promessa de Jesus, o Espírito foi enviado sobre os apóstolos. Dessa forma, Cristo continua presente na Igreja, que é continuadora da sua missão. A origem do Pentecostes vem do Antigo Testamento, uma celebração da colheita (Êxodo 23, 14), dia de alegria e ação de graças, portanto, uma festa agrária. Nesta, o povo oferecia a Deus os primeiros frutos que a terra tinha produzido. Mais tarde, tornou-se também a festa da renovação da Aliança do Sinai (Ex 19, 1-16).
No Novo Testamento, o Pentecostes está relatado no livro dos Atos dos Apóstolos 2, 1-13. Como era costume, os discípulos, juntamente com Maria, mãe de Jesus, estavam reunidos para a celebração do Pentecostes judaico. De acordo com o relato, durante a celebração, ouviu-se um ruído, "como se soprasse um vento impetuoso". "Línguas de fogo" pousaram sobre os apóstolos e todos ficaram repletos do Espírito Santo e começaram a falar em diversas línguas.
Pentecostes é a coroação da Páscoa de Cristo. Nele, acontece a plenificação da Páscoa, pois a vinda do Espírito sobre os discípulos manifesta a riqueza da vida nova do Ressuscitado no coração, na vida e na missão dos discípulos.
Podemos notar a importância de Pentecostes nas palavras do Patriarca Atenágoras (1948-1972): "Sem o Espírito Santo, Deus está distante, o Cristo permanece no passado, o evangelho uma letra morta, a Igreja uma simples organização, a autoridade um poder, a missão uma propaganda, o culto um arcaísmo, e a ação moral uma ação de escravos". O Espírito traz presente o Ressuscitado à sua Igreja e lhe garante a vida e a eficácia da missão.
Dada sua importância, a celebração do Domingo de Pentecostes inicia-se com uma vigília, no sábado. É a preparação para a vinda do Espírito Santo, que comunica seus dons à Igreja nascente.
O Pentecostes é, portanto, a celebração da efusão do Espírito Santo. Os sinais externos, descritos no livro dos Atos dos Apóstolos, são uma confirmação da descida do Espírito: ruídos vindos do céu, vento forte e chamas de fogo. Para os cristãos, o Pentecostes marca o nascimento da Igreja e sua vocação para a missão universal.
Fonte: Comunidade Católica Shalom
terça-feira, 10 de maio de 2011
São Domingos Sávio - Protetor dos Jovens
São Domingos Sávio nasceu em Riva de Chieri, Itália, no dia 2 de abril de 1842. Filho de um ferreiro e de uma costureira, foi aluno de São João Bosco e um dos primeiros colaboradores na obra salesiana. Morreu aos quinze anos, já amadurecido na fé e no amor que devotava a Deus, a Nossa Senhora e à Eucaristia. Sua morte se deu em Mondônio, no dia 9 de março de 1857.
Dom Bosco escreveu sua vida mostrando como Domingos Sávio colaborou com a graça de Deus: cumpriu seus deveres e se dedicou ao serviço do próximo com zelo e despojamento de si, desejando ardentemente a santidade de vida.
Dom Bosco conta a morte de Domingos Sávio comparando-o a um pássaro que voa para o céu. Estava ele doente na casa do pai, quando disse: " Querido pai, chegou a hora. Pegue no Jovem cristão (livro de orações) e leia a ladainha da boa morte..." Domingos repetia com voz clara e distinta todas as palavras... Pareceu conciliar o sono. Pouco depois despertou e com voz clara e alegre, disse: - Adeus, pai, adeus! Oh! que coisas tão lindas estou vendo! Sorriu com rosto celestial e expirou com as mãos cruzadas sobre o peito e sem fazer o menor movimento.
Sua receita de fé era simples, pregava a execução com os deveres da Igreja, a submissão a Deus e a dedicação de amor ao próximo. Esta formula já era fruto de uma frase sua, dita no ato de sua primeira comunhão, quando tinha apenas sete anos: "ANTES MORRER DO QUE PECAR". Essa idéia o seguiu até o final de sua vida.
São Domingos Sávio, foi aluno de Dom Bosco e um dos primeiros colaboradores na obra salesiana, cumpriu seus deveres dedicando-se ao serviço do próximo com zelo e despojamento de si, desejando ardentemente a santidade de vida.
Uma das mais belas passagens da vida desse pequeno gigante da fé foi com apenas 10 anos de idade, quando se responsabilizou por um erro cometido por um colega seu. Quando o delito foi descoberto, causou espanto à maioria dos professores que o conheciam, e quando questionado o por que havia encoberto o erro de seu colega ele respondeu que, como seu amigo já tinha vários precedentes e com mais aquele seria expulso da escola, ele preferia assumir a culpa, já que sobre ele não havia outras acusações.
Com essa atitude, ele desejava garantir a possibilidade de recuperação do outro jovem que, certamente, ao lado de Dom Bosco poderia ser conseguida e consolidada.
Peçamos a intercessão de São Domingos Sávio à todos os jovens de nossa cidade, para que espelhados neste pequeno gigante, possam superar todos os desafios da juventude!
São Domingos Sávio - Rogai por nós e todos os jovens!
quarta-feira, 4 de maio de 2011
Carta do Papa João Paulo II aos Jovens!
“Precisamos de Santos sem véu ou batina.
Precisamos de Santos de calças jeans e tênis.
Precisamos de Santos que vão ao cinema, ouvem música e passeiam com os amigos.
Precisamos de Santos que coloquem Deus em primeiro lugar, mas que se “lascam” na faculdade.
Precisamos de Santos que tenham tempo todo dia para rezar e que saibam namorar na pureza e castidade, ou que consagrem sua castidade.
Precisamos de Santos modernos, Santos do século XXI com uma espiritualidade inserida em nosso tempo.
Precisamos de Santos comprometidos com os pobres e as necessárias mudanças socias.
Precisamos de Santos que vivam no mundo se santifiquem no mundo, que não tenham medo de viver no mundo.
Precisamos de Santos que bebam Coca-Cola e comam hot dog, que usem jeans, que sejam internautas, que escutem discman.
Precisamos de Santos que amem a Eucaristia e que não tenham vergonha de tomar um refri ou comer pizza no fim-de-semana com os amigos.
Precisamos de Santos que gostem de cinema, de teatro, de música, de dança, de esporte.
Precisamos de Santos sociáveis, abertos, normais, amigos, alegres, companheiros.
Precisamos de Santos que estejam no mundo; e saibam saborear as coisas puras e boas do mundo mas que não sejam mundanos”.
Precisamos de Santos de calças jeans e tênis.
Precisamos de Santos que vão ao cinema, ouvem música e passeiam com os amigos.
Precisamos de Santos que coloquem Deus em primeiro lugar, mas que se “lascam” na faculdade.
Precisamos de Santos que tenham tempo todo dia para rezar e que saibam namorar na pureza e castidade, ou que consagrem sua castidade.
Precisamos de Santos modernos, Santos do século XXI com uma espiritualidade inserida em nosso tempo.
Precisamos de Santos comprometidos com os pobres e as necessárias mudanças socias.
Precisamos de Santos que vivam no mundo se santifiquem no mundo, que não tenham medo de viver no mundo.
Precisamos de Santos que bebam Coca-Cola e comam hot dog, que usem jeans, que sejam internautas, que escutem discman.
Precisamos de Santos que amem a Eucaristia e que não tenham vergonha de tomar um refri ou comer pizza no fim-de-semana com os amigos.
Precisamos de Santos que gostem de cinema, de teatro, de música, de dança, de esporte.
Precisamos de Santos sociáveis, abertos, normais, amigos, alegres, companheiros.
Precisamos de Santos que estejam no mundo; e saibam saborear as coisas puras e boas do mundo mas que não sejam mundanos”.
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